A pesquisa teve o objetivo de fazer um mapeamento no município de Caicó, da situação de crianças e adolescentes em relação ao trabalho infantil, às que estão em situação de risco ou às que já estavam na execução desse trabalho. Pelo menos 3 mil crianças e adolescentes das cidades seridoenses foram pesquisadas, e dessas, 60% se encontram em situação de risco e em trabalho infantil. Entre os trabalhos identificados na pesquisa, estão, os domésticos, os realizados em feiras livres, na zona rural, na venda de CDs, transportando carrinhos de feiras, entre outros.
Depois foi iniciada a segunda fase, que foi o projeto “Lugar de Criança é na Infância”. De acordo com Francisco de Assis Santiago Júnior, presidente do Conselho, “esse é o enfrentamento a esse tipo de trabalho, para que atuemos em uma rede forte e transmitindo conhecimento para às famílias da nossa comunidade. Com isso nós queremos a transformação de um padrão cultural, ou seja, não podemos naturalizar o trabalho infantil. Ele é danoso e prejudica o desenvolvimento bio-psicosocial da criança, isso está comprovado. Nós temos uma legislação para que a criança possa ter tempo para estudar, brincar, e que tenha uma desenvolvimento sau
dável e harmonioso“, relata.

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