quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Rio Grande do Norte - 07 de outubro de 2013 “Se o campo não produz, a cidade não come”, diz sindicalista caicoense em audiência da seca na Assembléia


s reclamações foram generalizadas pelos representantes dos sindicatos de trabalhadores rurais e de pequenos e médio proprietários que participaram dos debates. Segundo eles, não há planejamento e as providências anunciadas pelo governo não chegam ao campo. A representante do Grito da Seca, Joana D`arc Pires afirmou que é preciso viver no semiárido, mas faltam políticas públicas permanentes para a convivência com os efeitos da seca. “As providências precisam sair dos gabinetes, sair do papel”, asseverou. “Se o campo não produz, a cidade não come. A Emater está fechada para balanço. Estamos pedindo da Assembleia que corrija isso”, afirmou Cristino Jerônimo, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caicó.
Em sua participação, o deputado Ricardo Motta que em momento algum a Assembleia ficará omissa e o “que for deliberado nesta audiência, com certeza levaremos ao plenário da nossa Casa e aí poderemos cobrar ações concreta do governo do Estado e também do governo federal por meio da nossa bancada”. A representante do Ministério Público nos debates, Promotora de Justiça Gerliana Araújo Rocha propôs à Mesa dos trabalhos que solicite do governo do Estado, por escrito, as soluções imediatas e de médio e longo prazos para minimizarem os efeitos provocados pela seca. Os pecuaristas reclamaram muito da falta de compromisso do governo com o Programa do Leite que está com cinco quinzenas em atraso no pagamento aos fornecedores.

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